terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ele me traiu

Ontem passei mais horas tentando acalmar uma amiga que acabou de terminar um namoro de dois anos. Motivo? Aquele de sempre. Levou um chifre.

Mas vamos aos detalhes sórdidos, que é o que todo mundo mais adora. A coisa foi assim: ela andava desconfiada há um tempo, e aí o que fez??? Adivinhem? É, a babaca foi fuçar a vida do moço de todas as formas que conseguiu. Patrulha constante no facebook, investigação de todas as mulheres que falavam com ele lá etc e tal. Como assim só conseguiu odiar metade das amigas dele, partiu para a etapa seguinte da degeneração: esperou o namorado dormir, pegou o celular e começou a pesquisa. Ligações, depois mensagens. E, é claro, acabou achando o que não (?) queria.

O namorado pelo visto tinha saído com uma colega de trabalho. O mais doido é que a mensagem que ela achou era dele para um amigo, dizendo que o crime não tinha compensado. Nessa parte eu tive que me segurar pra não rir, porque lembrei da argumentação de um amigo, depois de chifrar a mulher com a irmã de uma amiga dos dois: "Mas eu nem gozei!!!"

Traição. Difícil de engolir, concordo. Mas por outro lado, às vezes fico achando que fidelidade absoluta e para sempre é uma utopia. Atire a primeira pedra quem nunca na vida traiu, nem pensou no assunto. Bem pouca gente, com certeza. Eu traí. Com 15 anos, namorando um cara por quem eu era apaixonadíssima. Se me perguntarem por que, nem vou saber dizer. Aconteceu, simplesmente. Tesões adolescentes e vodka na cabeça. Não cheguei a trepar, mas traí. E isso não mudou nada no que eu sentia pelo meu namorado - que por sinal era um completo imbecil, como vim a descobrir meses depois.

Acho que as pessoas dão valor demais a isso. Pra mim é assim: trair é pisar na bola, sim. Mas não um decreto de fim de relacionamento. Se meu namorado me conta que ficou com uma menina na balada, vou ficar puta, vai ter briga, mas se o namoro for bom, se eu gostar dele, vou continuar. Agora, se eu descobrir que é uma traição constante, uma vida dupla, aí sim já era. Porque aí significa que a relação já dançou.

Quanto à minha amiga... claro que não disse isso pra ela (mas algum dia vou dizer), mas se prestar a esse papel ridículo de espionar o namorado é deprimente - e ridículo.

sábado, 26 de novembro de 2011

Mãos e brinquedinhos - masturbação

Nos últimos dias bombou na net a história da punheta do Ronaldinho Gaucho, se exibindo na cam para alguma oportunista babaca. Achei tosco tanto barulho por causa disso. Quem nunca ficou de putaria na net que atire a primeira pedra. (E vamos concordar que seria uma pedra cheia de inveja.)

Todo mundo se masturba, todo mundo tem tesão em ver alguém que acha interessante se masturbando. Simples assim. Mas o que eu acho engraçado é que se você vai em um site de vídeos de putaria e busca "masturbation", quase todos os vídeos são de mulheres. Como se a gente também não entrasse nesses sites e não pudesse gostar de ver um cara bonito se masturbando.

Anyway, os homens adoram. Quase todos os meus namorados me pediam isso. A única diferença é entre os que querem ver até o fim e os que pulam em cima depois de um tempinho na plateia...

Um deles me deu de presente meu primeiro brinquedinho - um vibrador rosa, metálico, fininho -, para usar na frente dele. (Claro que usei sozinha também depois... heheh) Aí tomei gosto pela coisa e acabei comprando outros.

Se eu falasse que masturbação é tão bom quanto sexo estaria mentindo. Na real, pode ser melhor. É, porque na masturbação, quando a gente já se conhece, sempre gozamos. No sexo, vai depender da dinâmica da coisa e da capacidade do cara com quem estamos trepando. Por outro lado, os brinquedinhos não tem mãos, não tem calor, não tem voz, não tem boca. E sexo não é bom só por causa do orgasmo no final, né gente? Mas se eu dissesse que ele não conta tanto assim seria mentira. Se trepo com alguém, quero gozar também. Se não rolar, mas a trepada tiver sido boa como um todo, tá valendo. Uma vez, duas vezes. Beleza. Mas se eu perceber que na maioria das vezes ele goza e eu fico pra trás, aí é caso perdido.

Mas a masturbação. Sou fã. Principalmente quando não estou namorando. Ótimo para manter o corpo feliz. E bom pra se conhecer também. A primeira vez que gozei foi assim, e não com o meu primeiro namorado. Mas depois disso ficou bem mais fácil gozar com ele, porque eu já sabia o caminho, conhecia as sensações. Sabia que tipo de toque me dava mais tesão nos seios, no clitóris. Descobri que na penetração eu preferia começar bem devagar, e não sair enfiando dedo inteiro, como o meu namoradinho afobado da época costumava fazer. Aí ensinei essas coisas todas para ele, e rolou bem melhor.

E me masturbar para um namorado é delícia. Adoro perguntar que brinquedinho ele quer que eu use, adoro que ele se masturbe também, adoro ficar olhando para ele, vendo as reações, que me deixam mais excitada ainda, adoro provocar, adoro ver como eles ficam enlouquecidos quando eu gozo. Jogos. Sou fã.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Os três momentos do sexo

Tem muita gente que acha que sexo é só aquela hora do "pau dentro". Big mistake. Sexo tem três momentos: antes, durante e depois. E para ser nota 10, ele tem que ser bom em todas as suas etapas.

No antes, tudo o que prepara o território para a trepada. Os beijos, as pegadas, as preliminares. No durante, a penetração, com as várias possibilidades de posições. No depois... o momento de relaxar, ficar junto, aproveitar a sensação do "foi bom, né?".

E é aí que boa parte dos homens perde pontos com a gente. Olha, não precisa dormir de conchinha, não precisa fazer declarações de amor. (Aliás, a menos que isso seja real, não faça. Não minta, jamais.) Mas neguinho tem tanto pavor de intimidade que parece acreditar que se ficar 2 minutinhos ali junto depois da trepada isso vai equivaler a um pedido de casamento. O que é ridículo. Posso muito bem trepar com um cara, adorar ficar ali juntinho um tempo e pronto. Tchau, teve bom, obrigada, se rolar a gente repete outro dia. Ou não. Amigos. Com respeito um pelo outro.

Fiquei duas vezes com um amigo que tinha esse problema. Era incrivelmente bom nos beijos, nas preliminares como um todo, chupava bem pra caralho, trepava como profissional na coisa... mas... quando chegava no depois, caía pro lado e tchau.  Nenhuma possibilidade de interação. E se despedia com beijo no rosto. Broxante. Quando me procurou para repetir a dose, levou um fora solene. Para mim, ou se entrega direito ou não vale a pena. E só para constar, nunca tive nenhuma intenção de namorar esse cara. Era só um fuck friend mesmo, mas não soube se comportar. Perdeu.

O que quero dizer é só isso (e vale para homens e mulheres): não descuidem de nenhuma das partes do sexo. Aí é que ele fica bom de verdade. E não tenham tanto medo da intimidade. Ela é gostosa também.

domingo, 20 de novembro de 2011

Deep throat

Ontem vi um artigo no site Papo de Homem sobre deep throat e fiquei meio revoltada. Com todo respeito à autora, seguimos linhas bem diferentes para a prática. Do jeito que ela descreveu, desculpa dizer, mas não é deep throat, é tipo um estupro bucal auto-infligido.

Aprendi a fazer isso com um amigo gay, fera na coisa. E o lance é assim: tem que relaxar. Se forçar, se fizer como mandam no texto lá, sim, teu olho vai lacrimejar, vai dar vontade de vomitar, vai ser péssimo pra você. O cara vai achar um tesão e você vai ficar ali passando mal só pra tentar agradar. Grande merda.

Deep throat bem feito é outra coisa. E se não acreditam em mim, procurem na net vídeos da Heather, a mestra do assunto, e vejam se ela parece estar sofrendo ou se lacrimeja o tempo todo. Não.

O segredo é relaxar, e ir aos poucos. (E não achar que vai conseguir de um dia pro outro.) Minha posição preferida para isso é o 69, eu por cima. Facilita as coisas. Aí é só ir devagar, empurrando aos poucos, indo e voltando, abrindo a garganta, esticando a língua, perdendo o medo... e uma hora passa. E  se for feito direito (quanto mais num 69) dá tesão pra gente também. :p

Ah, e nessa homem de pau mais fino leva vantagem, claro.

Sobre este blog

Começo este blog cheia das melhores intenções. E assim sendo, claro que devo ir para o inferno por conta dele.

Sabe, estou bem de saco cheio de topar por aí com caras que não fazem a mínima ideia do que é trepar direito. Se comportam como se fossem atores de pornô, e esperam que eu desempenhe o papel da Sasha Grey. Aham... Senta lá, Claudia! Tô na cama pra representar não. Se resolvo trepar com alguém, quero que seja bom pra mim. Quero me divertir, e quero gozar também. Não trepo aguentando, trepo gostando. Ou não trepo. Ficar fingindo que sou gostosa em modelo pornozão é furada total. Nessa não caio mais. Sexo pode e deve ser bem melhor que isso.

Sexo é quando os dois curtem igualmente a coisa. O resto é punhetagem.